sexta-feira, 9 de maio de 2008

- O Amor pela Deusa do tal;

Estava eu sentado e pensando no futuro
Quando apareceu Febe, me iluminando no escuro.
Estava eu sentado e morrendo de frio.
Quando apareceu Hefesto me livrando do sombrio.
O tempo passava devagar, bem demorado.
Cronos, hoje, decidiu não acordar, estava esgotado.
O gentil Dionísio me ofereceu bebida,
A bela Démeter trouxe contigo sua colheita.
Embarquei em uma viagem só de ida
Enquanto chegavam os deuses a minha direita.
Já era noite, momento em que Nix e Éter.
Brigavam por algum espaço celeste.
Lissa e Filótes eram companhias maravilhosas
Eles me mostravam que de Até só Lete sabe cuidar.
Éris nem teve chance nessa noite luminosa.
Agradeço a Zeus, que nem Morfeu quis se aproximar.
Já era tarde quando Hermes me veio com um escrito
Dizendo que Deméter tem um segredo restrito
E complementava: “Nem Apolo sabe disto, acredite!”.
Meus olhos brilharam quando encontrei Afrodite
Éolo se encarregou de me enviar um leve vento.
E Eros se calou, nem se manifestou neste momento.
Atena me explicou como agir com a bela
E me avisou para ficar longe de Hades e Ares.
No Olimpo, as noite são mais longas na primavera.
Enquanto eu e Afrodite ainda trocávamos olhares.
Só não sei se fui eu quem me apaixonei por ela
Ou ela que me fez se apaixonar por ti
A Deusa se encostou e me olhou pela janela.
Eu não disse absolutamente nada, só sorri.

Um comentário:

Dayane Carmona Poeta disse...

Que lindo a forma que você coloca as palavras que juntam formaram isso *--* adorei aqui :)

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"são pensamentos soltos traduzidos em palavras".
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