sexta-feira, 1 de agosto de 2008

- Iaiá;

Iaiá, tantos poetas ja tentaram te escrever.
Eu que sou abusado, vim aqui tentar me atrever.
Já falaram que tem tanta coisa que você não sabe.
E até um retrato-falado já te escreveram em canções.
Mas até agora ninguém soube falar a verdade.
Que você, Iaiá, é a inspiração para todos os corações.
Iaiá, minha Nêga, se você soubesse o jeito que te olho.
Tu não querias mais saber de vadiagem, de bares.
Iria sambar só no miúdo e, contudo, aos meus olhares.
Beberia três copos ao invés de cinco garrafas
E não ficava bebada, invadia o zoológico e dava banana às girafas.
Iaiá, eu não quero te mudar, nem ser o seu mundo.
Mas a gente tem que se adaptar um ao outro, profundo.
Tu não queres mais que eu me apegue à outros abraços.
Nem eu eu quero que tu sorrias para outros palhaços.
Em qualquer discussão vamos ver a razão de quem está com ela.
Iaiá, você ao meu lado, seu principe encantado, serias minha cinderela.
E nem adianta dizer que você já nasceu assim.
Porque naquele tempo você ainda não era apaixonada por mim.
Então para a nossa história não virar memória, para não ter seu fim.
Aprenda que estamos juntos nos modificando, enfim.

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